O Equilíbrio Energético
Todos os seres vivos precisam de nutrientes em quantidade suficiente para assegurar o fornecimento adequado de energia, relativamente às necessidades diárias, permitindo assim potenciar todas as funções do organismo.
Lavoisier (1743-1764), ficou conhecido como o grande criador da química moderna ao definir a primeira lei da termodinâmica, o princípio da conservação da matéria: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” De facto, também no nosso corpo poderemos comprovar esta mesma lei, na medida em que existe uma constante ocorrência de conversões energéticas, aos mais diversos níveis. Esta energia pode ser medida em calorias, sendo que uma caloria corresponde à quantidade de energia necessária para proporcionar uma subida de 1ºC de 1ml de água que se encontre a 14,5ºC, no conhecido valor de 4,184 J. No entanto, como estamos a falar de muito pouca energia, habitualmente referimo-nos a esta unidade como quilocaloria (kcal, isto é, 1000 vezes 1 caloria).
Para todas as funções corporais funcionarem devidamente, tanto a um nível mais básico, relativamente aos órgãos, como no que diz respeito ao movimento muscular e à função cognitiva, o indivíduo necessita da quantidade de energia adequada. Esta energia será proveniente, portanto, da alimentação. Os alimentos ingeridos são constituídos por vários nutrientes, entre os quais as proteínas, hidratos de carbono, lípidos e, por vezes, o álcool, que apresentam um valor energético de 4, 4, 9 e 7 kcal, respectivamente. Estes são os chamados macronutrientes, precisamente porque a necessidade que temos de os ingerir é superior à dos micronutrientes, nomeadamente as vitaminas e os minerais, que não apresentam qualquer valor energético, mas que são também essenciais à nossa sobrevivência e bem-estar.
No geral e no seu estado saudável, o organismo tende sempre a equilibrar naturalmente a ingestão e o dispêndio energético, por forma a permitir a existência da homeostase corporal. A variação do peso encontra-se directamente relacionada com este equilíbrio. Como se pode observar pela imagem abaixo, se a energia ingerida na dieta for superior à energia dispendida no dia-a-dia, o indivíduo irá aumentar de peso; se a energia ingerida for inferior à dispendida, o indivíduo irá diminuir de peso.
Lavoisier (1743-1764), ficou conhecido como o grande criador da química moderna ao definir a primeira lei da termodinâmica, o princípio da conservação da matéria: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” De facto, também no nosso corpo poderemos comprovar esta mesma lei, na medida em que existe uma constante ocorrência de conversões energéticas, aos mais diversos níveis. Esta energia pode ser medida em calorias, sendo que uma caloria corresponde à quantidade de energia necessária para proporcionar uma subida de 1ºC de 1ml de água que se encontre a 14,5ºC, no conhecido valor de 4,184 J. No entanto, como estamos a falar de muito pouca energia, habitualmente referimo-nos a esta unidade como quilocaloria (kcal, isto é, 1000 vezes 1 caloria).
Para todas as funções corporais funcionarem devidamente, tanto a um nível mais básico, relativamente aos órgãos, como no que diz respeito ao movimento muscular e à função cognitiva, o indivíduo necessita da quantidade de energia adequada. Esta energia será proveniente, portanto, da alimentação. Os alimentos ingeridos são constituídos por vários nutrientes, entre os quais as proteínas, hidratos de carbono, lípidos e, por vezes, o álcool, que apresentam um valor energético de 4, 4, 9 e 7 kcal, respectivamente. Estes são os chamados macronutrientes, precisamente porque a necessidade que temos de os ingerir é superior à dos micronutrientes, nomeadamente as vitaminas e os minerais, que não apresentam qualquer valor energético, mas que são também essenciais à nossa sobrevivência e bem-estar.
No geral e no seu estado saudável, o organismo tende sempre a equilibrar naturalmente a ingestão e o dispêndio energético, por forma a permitir a existência da homeostase corporal. A variação do peso encontra-se directamente relacionada com este equilíbrio. Como se pode observar pela imagem abaixo, se a energia ingerida na dieta for superior à energia dispendida no dia-a-dia, o indivíduo irá aumentar de peso; se a energia ingerida for inferior à dispendida, o indivíduo irá diminuir de peso.
O gasto energético total diário de um indivíduo depende de variados factores, nomeadamente da sua idade, sexo e estado fisiológico, actividade física, constituição física e herança genética.
No entanto, existem vários mecanismos que permitem estimar, alguns de uma forma bastante realista, as necessidades energéticas diárias. Uma delas é a fórmula de Harris & Benedict (1919), que permite calcular a quantidade de calorias necessárias para que um indivíduo consiga sobreviver, em repouso, isto é, a taxa de metabolismo basal (TMB), que se define pelo seguinte:
Equação de Harris-Benedict (1919)
Homens: TMB = 66,47 + (13,75 . P*) + ( 5,00 . A*) - (6,76 . I*)
Mulheres: TMB = 655,1 + (9,56 . P*) + ( 1,85 . A*) - (4,68 . I*)
*P = Peso em Kg; *A = Altura em cm; *I = Idade em anos
Em termos gerais, as necessidades totais de energia do organismo podem ser divididas em três situações:
- Metabolismo Basal, atrás referido como sendo a quantidade mínima de energia necessária para a manutenção do funcionamento vital do organismo, quando este se encontra no estado de repouso;
- Termogénese, ou efeito térmico dos alimentos, sendo esta a energia utilizada durante toda a metabolização, incluindo os processos de digestão e absorção, dos alimentos;
- Actividade física voluntária, que diz respeito à energia gasta em todas as actividades diárias realizadas, desde andar a pé a praticar desporto.
No entanto, existem vários mecanismos que permitem estimar, alguns de uma forma bastante realista, as necessidades energéticas diárias. Uma delas é a fórmula de Harris & Benedict (1919), que permite calcular a quantidade de calorias necessárias para que um indivíduo consiga sobreviver, em repouso, isto é, a taxa de metabolismo basal (TMB), que se define pelo seguinte:
Equação de Harris-Benedict (1919)
Homens: TMB = 66,47 + (13,75 . P*) + ( 5,00 . A*) - (6,76 . I*)
Mulheres: TMB = 655,1 + (9,56 . P*) + ( 1,85 . A*) - (4,68 . I*)
*P = Peso em Kg; *A = Altura em cm; *I = Idade em anos
Em termos gerais, as necessidades totais de energia do organismo podem ser divididas em três situações:
- Metabolismo Basal, atrás referido como sendo a quantidade mínima de energia necessária para a manutenção do funcionamento vital do organismo, quando este se encontra no estado de repouso;
- Termogénese, ou efeito térmico dos alimentos, sendo esta a energia utilizada durante toda a metabolização, incluindo os processos de digestão e absorção, dos alimentos;
- Actividade física voluntária, que diz respeito à energia gasta em todas as actividades diárias realizadas, desde andar a pé a praticar desporto.